Deixemos bem claro desde o início que de forma alguma o conjunto de técnicas de condicionamento físico chamadas de CrossFit não produzam resultados.
É evidente que produzem, e por sinal, com uma eficiência entre as mais altas do mercado do que seja “fitness”, mesmo entre outras técnicas do chamado “treinamento intervalado de alta-intensidade”.
Resumindo, CrossFit “funciona”, e é mais que natural que funcione, mas...
O problema maior, como bem tratei em diálogos com profissionais de Educação Física, é que seu risco de lesões é bastante alto comparado com outras modalidades de condicionamento físico.
Não a comparemos com “esportes”, que seria outra abordagem, e que poderiam gerar comparações indevidas, como banal exemplo com os ditos “esportes radicais”. Poderia se comparar especialmente à “musculação tradicional”, associada em sua origem ao fisiculturismo, mas mostra-se divergente desta por originária de um misto de técnicas de treinamento para forças especiais de forças armadas e jogadores de futebol americano, entre outras origens, com seus típicos perfis de indivíduos. e diversas outras técnicas com uma certa carga de esforço aeróbico, expresso por repetições no tempo, o que seria para muitos teóricos uma ênfase na “potência”.
O palhaço Pukie (Pukie the Clown, de termo relacionado a vômito), um símbolo e parte do marketing da CrossFit. - Pinterest
Como divergente da musculação oriunda do fisiculturismo em todas as suas diversas aplicações em diversas modalidades ― cada uma com nuances de certos fatores de potência e ênfase em graduações que vão da hipertrofia ao simples tônus muscular, com seus movimentos estritos, esforços concentrados em específicos grupos musculares, até o mais isolados possíveis, etc ― as técnicas e movimentos do CrossFit possuem movimentos complexos e diria bruscos, com produção de alavancas intensas envolvendo várias articulações, como perigosas flexões da região lombar, por exemplo maior. Mas o enfoque desta publicação, repetimos, não serão lesões “motoras”, articulares especificamente, e sim a questão de uma lesão muscular típica, que se dá ao nível de fibra muscular e no metabolismo celular, da qual encontrei poucas referências em português, e que espero que seja útil aos profissionais relacionados.
Primeiramente, do criticismo ao CrossFit da técnica na Wikipédia em inglês:
Cross Fit e rabdomiólise exercional
Conceitos iniciais:
Rabdomiólise é uma condição em que o músculo esquelético danificado sofre “quebra” (lise) rapidamente. Os sintomas podem incluir dores musculares, fraquezas, vômitos e confusão. Pode haver escurecimento anormal da urina (cor de chá preto) ou batimentos cardíacos irregulares. Alguns dos produtos de degradação muscular, como a mioglobina protéica, são prejudiciais aos rins e podem levar à insuficiência renal. O tratamento faz-se com fluidos intravenosos e diálise ou hemofiltração se necessários.
O termo exercional advém de exerção, no caso, o exercício muscular.
A relação entre CrossFit e rabdomiólise exercional (de esforço) tem sido objeto de controvérsia para a empresa. Os críticos argumentam que tanto a metodologia da CrossFit quanto o ambiente criado pelos instrutores da CrossFit colocaram os atletas em alto risco para o desenvolvimento da rabdomiólise.[62][63][64]
O praticante Makimba Mimms afirma ter sofrido de rabdomiólise depois de realizar um treino CrossFit em 11 de dezembro de 2005, no Manassas World Gym em Manassas, Virgínia, sob a supervisão de um treinador não certificado.[65] Ele processou com sucesso seus treinadores e recebeu US$ 300.000 em danos.[66] A CrossFit Inc. não foi listada como arguida no processo.[66]
A CrossFit Inc. não contesta que sua metodologia tenha potencial para causar rabdomiólise.[67] A empresa afirma que a rabdomiólise exercional pode ser encontrada em uma grande variedade de esportes e populações de atividades de treinamento e argumenta que seus críticos confundiram a alta consciência de CrossFit da rabdomiólise com alto risco de sua ocorrência.[64][68] Um porta-voz da CrossFit afirmou que "o relatório da ESPN sobre as 53 mortes em triatlos dos EUA de 2007 a 2013 deve ter deixado o assunto em repouso".[68]
Nota deste autor: Aqui entra a questão que não estamos de forma alguma comparando o CrossFit em seus aspectos de modalidade fitness que também assumiu-se competitiva, coisa que por exemplo a dita “aeróbica” (dita especificamente de “alto impacto”, num jargão do meio) tornou-se e foi muito popular a um tempo, coisa que a musculação mesmo nas mais radicais técnicas, como o método “Heavy Duty” do grande fisiculturista Mike Mentzer, consagrado (ainda que com modificações) pelo ainda maior fisiculturista Dorian Yates jamais foi. Neste caso, por modalidade, poderíamos comparar então com o decatlo, pela sua complexidade e abrangência física, que mesmo em décadas não produziu estes resultados, e estamos aqui tratando do aspecto fisiológico de técnica para condicionamento e um dano complexo e claro.
Retornemos:
Desde maio de 2005, a CrossFit, Inc. publicou vários artigos sobre a rabdomiólise na publicação da empresa, o CrossFit Journal.[69][70][71][72] Três dos artigos estão incluídos no Manual CrossFit fornecido a todos os formadores potenciais.[73]
A CrossFit Inc. também foi criticada por ter uma atitude "grosseira" [74] em relação à rabdomiólise, promovendo um personagem conhecido como "Tio Rhabdo" (Uncle Rhabdo, um palhaço de desenhos animados morrendo de forma dramática - ligado a uma máquina de diálise, com os rins e intestinos caindo no chão).[70]
New York Post
Em resposta a esta crítica, Greg Glassman, fundador da empresa, afirmou: "Introduzimos (tio) Rhabdo porque somos honestos e acreditamos que a divulgação completa do risco é a única coisa ética a fazer".[68]
Agora, especificamente, tratemos da lesão.
Rabdomiólise exercional
A rabdomiólise exercional (aqui, RE, e na literatura em inglês, abreviada como ER, de exertional rhabdomyolysis) ― às vezes chamada de rabdomiólise induzida pelo exercício ― é a “quebra” do músculo por esforço físico extremo. É um dos muitos tipos de rabdomiólise que pode ocorrer e, por isso, a prevalência e a incidência exatas não são claras.
Causas
A RE é mais provável de ocorrer quando o exercício extenuante é realizado sob altas temperaturas e umidade.[1] Níveis pobres de hidratação antes, durante e depois de episódios intensos de exercícios também foram relatados como levando a RE.[2] Esta condição e seus sinais e sintomas não são bem conhecidos entre a comunidade de esporte e fitness e, por isso, acredita-se que a incidência seja maior, mas altamente subestimada.[3]
Os riscos que levam a RE incluem o exercício em condições quentes e úmidas, hidratação inadequada, recuperação inadequada entre exercícios físicos, treinamento físico intenso e níveis inadequados de aptidão para exercícios iniciais de alta intensidade.[4] A desidratação é um dos principais fatores que podem propiciar feedback quase imediato do corpo produzindo urina muito escura, uma resposta metabólica e bioquímica.[5]
Mecanismo de lesão
Anatomia
A RE resulta de danos nas proteínas intercelulares dentro do sarcolema. A miosina e a actina se quebram nos sarcômeros quando o ATP não está mais disponível por lesão no retículo sarcoplásmico.[6] O dano ao sarcolemma e ao retículo sarcoplásmico de trauma direto ou alta produção de força causa um alto influxo de cálcio nas fibras musculares, aumentando a permeabilidade ao cálcio. Os íons de cálcio se acumulam nas mitocôndrias, prejudicando a respiração celular.[7] As mitocôndrias são incapazes de produzir ATP suficiente para alimentar a célula corretamente. A redução da produção de ATP prejudica a capacidade das células de extrair cálcio da célula muscular.
Placa de extremidade motora e seus mecanismos bioquímicos.
O desequilíbrio de íons produz enzimas dependentes de cálcio para ativação, o que “quebra” as proteínas musculares ainda mais.[8] Uma alta concentração de cálcio ativa as células musculares, fazendo com que o músculo se contraia enquanto inibe sua capacidade de relaxar.
slideplayer.com
O aumento da contração muscular sustentada leva à depleção de oxigênio e ATP com exposição prolongada ao cálcio. A bomba de membrana da célula muscular pode tornar-se danificada, permitindo que a mioglobina de forma livre flua para a corrente sanguínea.
Fisiologia
A rabdomiólise faz com que a miosina e a actina degenerem em proteínas menores que viajam para o sistema circulatório. O corpo reage aumentando o inchaço intracelular ao tecido danificado para enviar células de reparo à área. Isso permite que a creatina quinase e a mioglobina sejam lavadas do tecido onde ele viaja no sangue até atingir os rins.[9] Além das proteínas liberadas, grandes quantidades de íons, como potássio intracelular, sódio e cloreto, encontram seu caminho para o sistema circulatório. O íon de potássio intracelular tem efeitos deletérios na capacidade do coração de gerar potenciais de ação que levam a arritmias cardíacas.[10] Consequentemente, isso pode afetar a perfusão periférica e central que pode afetar todos os principais sistemas de órgãos no corpo.
Quando a proteína atinge os rins, provoca uma tensão nas estruturas anatômicas reduzindo a sua eficácia como filtro para o corpo. A proteína age como uma barragem quando se forma em agregados apertados quando entra nos túbulos renais.[11] Além disso, o aumento do cálcio intracelular tem maior tempo de ligação devido ao bloqueio que permite a formação de cálculos renais.[12] Como resultado, isso faz com que a produção de urina diminua permitindo que o ácido úrico se acumule no interior do órgão. O aumento da concentração de ácido permite que o ferro da proteína agregada seja liberado para o tecido renal circundante.[13] O ferro, em seguida, retira as ligações moleculares do tecido circundante que, eventualmente, levará a insuficiência renal se o dano tecidual for muito intenso.
Considerações mecânicas
A degeneração muscular da rabdomiólise destrói os filamentos de miosina e actina no tecido afetado. Isso inicia a reação natural do corpo para aumentar a perfusão na área, permitindo um influxo de células especializadas para reparar a lesão. No entanto, o inchaço aumenta a pressão intracelular além dos limites normais. À medida que a pressão se constrói no tecido muscular, o tecido circundante é esmagado contra tecido subjacente e osso.[14] Isso é conhecido como síndrome do compartimento que leva a uma maior morte do tecido muscular circundante ao redor da lesão.[15] À medida que o músculo morre, isso causará dor irradiando da área afetada para o tecido compartimentado. A perda de amplitude de movimento do inchaço também será observada no membro afetado. Junto com a fraqueza da força muscular associada aos músculos envolvidos com a perda de interação do filamento.
A desidratação é um fator de risco comum para a RE porque causa uma redução do volume plasmático durante o esforço. Isso leva a uma redução do fluxo sanguíneo através do sistema vascular que inibe a constrição dos vasos sanguíneos.[16]
Prevenção
Dados militares sugerem os risco de RE são reduzidos através de exercício prolongado de baixa intensidade, em oposição ao exercício de alta intensidade em um período de tempo mais curto. Em todos os programas atléticos, três características devem estar presentes; (1) enfatizando o exercício prolongado de baixa intensidade, em oposição aos exercícios repetitivos de intensidade máxima. (2) Períodos de repouso adequados e uma dieta rica em carboidratos reabastecem as reservas de glicogênio. (3) A hidratação adequada aumentará a depuração renal da mioglobina.[17] Além disso, o exercício em temperatura e umidade acima da média pode aumentar o risco de RE.[18] A RE pode ser evitada aumentando gradualmente a intensidade durante novos regimes de exercícios, hidratação adequada, aclimatação e evitação de diuréticos em tempos de atividade extenuante.[19]
Suplementação
A suplementação de bicarbonato de sódio pode reduzir a mioglobina e prevenir a RE.[20]
Diagnóstico
A RE, como “quebra” de músculo induzida por exercício, resulta em dor muscular, e geralmente é diagnosticada com o teste de mioglobina na urina, acompanhado de altos níveis de creatina quinase (creatine kinase, CK). A mioglobina é a proteína liberada na corrente sanguínea quando o músculo esquelético é lesionado. O teste de urina simplesmente examina se a mioglobina está presente ou ausente. Quando os resultados são positivos, a urina normalmente obtém uma cor marrom escura seguida de avaliação do nível de CK no soro para determinar a gravidade do dano muscular. Os níveis elevados de CK sérica acima de 5.000 U/L que não são causados por infarto do miocárdio, lesão cerebral ou doença geralmente indicam dano muscular grave, confirmando o diagnóstico de ER.[21]
Tratamento
Após a RE ser diagnosticada, o tratamento é aplicado visando: (1) evitar a disfunção renal e (2) aliviar os sintomas. Isso deve ser seguido pelo programa recomendado de reabilitação e prescrição de exercícios (ExRx). O tratamento envolve uma hidratação extensa normalmente feita através da reposição de líquido intravenoso com administração de solução salina normal até que os níveis de CK diminuam para um máximo de 1000 U/L.[22] Um tratamento adequado assegurará a hidratação e normalizará o desconforto muscular (dor), sintomas semelhantes aos de estados gripais, níveis de CK e níveis de mioglobina para que o paciente comece a ExRx.
Embora faltem evidências suficientes, a suplementação com uma combinação de bicarbonato de sódio e manitol é comumente utilizada para prevenir a insuficiência renal em pacientes com rabdomiólise. O bicarbonato de sódio alcaliniza a urina evitando que a mioglobina precipite em túbulos renais. O manitol tem vários efeitos, incluindo vasodilatação da vasculatura renal, diurese osmótica e eliminação de radicais livres.[23]
Recuperação
Antes de iniciar qualquer forma de atividade física, o indivíduo deve demonstrar um nível normal de funcionamento com todos os sintomas anteriores ausentes. A atividade física deve ser supervisionada por um profissional de saúde em caso de recorrência. No entanto, em alguns indivíduos de baixo risco, a supervisão de um profissional médico não é necessária, desde que o indivíduo acompanhe os check ups semanais.[24] A hidratação adequada antes de realizar atividade física e realizar exercícios em ambientes frescos e secos pode reduzir as chances de desenvolver um episódio repetido de RE.[25] Por último, é imperativo que os valores de urina e sangue sejam monitorados, acompanhados de uma observação cuidadosa para a remodelação de quaisquer sinais ou sintomas.
O programa de recuperação se concentra em condicionar/recondicionar progressivamente o indivíduo e melhorar a mobilidade funcional. No entanto, considerações especiais antes de participar no programa de reabilitação incluem a (1) extensão da lesão muscular, se houver (2) nível de aptidão antes do incidente e (3) experiência de musculação.[26] Essas considerações especiais coletivamente são uma forma de avaliar a capacidade do indivíduo para realizar a atividade física, que é, em última instância, usada para especificar o design do ExRx.
Custos médicos
O custo médico real dessa condição é desconhecido e também depende do nível da condição. Em alguns casos, o RE pode levar à insuficiência renal aguda e conduzir a elevados custos médicos devido à necessidade de hemodiálise para recuperação/tratamento.[27]
Referências
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2.Clarkson, Priscilla M. "Exertional Rhabdomyolysis and Acute Renal Failure in Marathon Runners." Sports Medicine 37.4 (2007): 361-63. Print.
3.Clarkson, Priscilla M. "Exertional Rhabdomyolysis and Acute Renal Failure in Marathon Runners." Sports Medicine 37.4 (2007): 361-63. Print.
5.Demos, M. A., E. L. Gitin, and L. J. Kagen. "Exercise Myoglobinemia and Acute Exertional Rhabdomyolysis." Archives of Internal Medicine 134.4 (1974): 669-73. Print.
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11.Chatzizisis, Yiannis S. Misirli, Gesthimani. et al. “The Syndrome of Rhabdomyolsis: Complication and Treatment.” European Journal of Medicine 19.8 (2008): 568-574. Web. 25 Jan 2014.
12.Rodriguez, Eva. Solar, Maria J. et al. “Risk Factors for Acute Kidney Injury in Severe Rhabdomyolsis.” PLOSONE 10.1371 (2013). Web. 25 Jan 2014.
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Leituras adicionais
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Segundo a apresentadora, Olívia Soares está com suspeita de arritmia cardíaca. Adolescente está internada no Barra D´or, no Rio. - ego.globo.com
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Eric Robertson; CrossFit’s Dirty Little Secret - Everyone has an uncle they’d rather you not meet. - medium.com
Can CrossFit kill you? - News.com.au - September 22, 2013 - nypost.com
THE CASE OF MAKIMBA MIMMS – AN EXAMPLE OF THE WORST OF CROSSFIT