, a alegada coincidência... “hoje”
Na Astronomia e Geometria, diâmetro angular de um objeto é o diâmetro aparente do objeto a um certa distância medido em uma medida de ângulo. Especificamente na Astronomia o diâmetro angular é usado para medir o tamanho de objetos no céu, como vistos da Terra. Pelo conhecimento de sua distância a partir da Terra, com seu diâmetro angular é possível então calcular o seu tamanho real.
www.astronomynotes.com
Recomendamos:
Agora um interessante gráfico com comparações de diâmetros angulares, incluindo os máximos e mínimos da Lua e do Sol, que pode servir de ferramenta até para se ter o diâmetro angular sem necessitar-se de uma medição “no céu”.
Comparação de diâmetro angular do Sol, da Lua e dos planetas. Para se ter uma verdadeira representação dos tamanhos, deve-se ver a imagem a uma distância de 102,6 [= 1 / tan (33.5/60 * pi/180)] vezes a largura do maior círculo (Lua, Moon: max.). Por exemplo, se este círculo é de 10 cm de largura em seu monitor, deve-se vê-lo de 10,26 m.
Ref.: m.teachastronomy.com
Ref.: m.teachastronomy.com
No caso da Lua e do Sol, a partir da Terra, como mostrado, uma certa proximidade de valores salta aos olhos.
Nós podemos explicar isso com algumas expressões matemáticas simples:
Diâmetro lunar / Distância Terra-Lua = Diâmetro solar / Distância Terra-Sol
Se tomarmos os seguintes valores abaixo:
Diâmetro lunar = 3.474 km
Distância Terra-Lua = 376.000 km
Diâmetro solar = 1.400.000 km
Distância Terra-Sol = 149.000.000 km
Então teremos as duas razões similares:
3.474 / 376.000 = 0,009239361 e 1.400.000 / 149.000.000 = 0,009395973
Editado de: www.fountainmagazine.com
Corrigindo, por dados mais confiáveis:
3474,8 / 384399 = 0,00903956565964 e 1392000 / 149600000 = 0,009304812834225
Referências Wikipédia: Sol ; Lua ; Terra .
Referências Wikipédia: Sol ; Lua ; Terra .
A razão entre as duas razões é de 0,971493550777415, uns 3% de serem idênticas.
Esta coincidência rende debates pitorescos: www.godlikeproductions.com
Até nossos amigos” criacionistas produzem análises profundas sobre o tema:
Até nossos amigos” criacionistas produzem análises profundas sobre o tema:
Traduzido de: http://www.answersingenesis.org/articles/tba/splendor-of-creation
Por isso, tem o mesmo tamanho angular como o Lua [RefCRIA 1] - parecendo intencionalmente do mesmo tamanho e cobrindo a mesma porção do céu. É interessante que Deus fez os dois dos "grandes luzeiros"[Nota “AI!” deste 1] do mesmo tamanho e angularmente muito maiores (em ângulo) do que qualquer um dos outros objetos celestes.[Nota “AI!” deste 2] Não há nenhuma razão naturalista porque o Sol e a Lua sejam em apenas as distâncias exatas a ter o mesmo tamanho aparente, vistos da Terra.[Nota “AI!” deste 3] Tanto quanto sabemos, a Terra é o único planeta em que este é o caso.[Nota “AI!” deste 4]
Notas “AI!”, porque simplesmente doem, e como doem:
1. Impressionante que os produziu, mas não percebeu ao “psicografar” para o autor do primeiro capítulo de Gênesis que a Lua não ilumina a noite, surgindo durante o dia, decididamente, minha contradição bíblica favorita.
Por isso, tem o mesmo tamanho angular como o Lua [RefCRIA 1] - parecendo intencionalmente do mesmo tamanho e cobrindo a mesma porção do céu. É interessante que Deus fez os dois dos "grandes luzeiros"[Nota “AI!” deste 1] do mesmo tamanho e angularmente muito maiores (em ângulo) do que qualquer um dos outros objetos celestes.[Nota “AI!” deste 2] Não há nenhuma razão naturalista porque o Sol e a Lua sejam em apenas as distâncias exatas a ter o mesmo tamanho aparente, vistos da Terra.[Nota “AI!” deste 3] Tanto quanto sabemos, a Terra é o único planeta em que este é o caso.[Nota “AI!” deste 4]
Notas “AI!”, porque simplesmente doem, e como doem:
1. Impressionante que os produziu, mas não percebeu ao “psicografar” para o autor do primeiro capítulo de Gênesis que a Lua não ilumina a noite, surgindo durante o dia, decididamente, minha contradição bíblica favorita.
2. Aleluia! Pois imaginemos Sírius do mesmo tamanho do Sol, logo ali na esquina do sistema solar, fazendo talvez o Sol orbitar e estarmos num sistema mais caótico que o que já nos encontramos, e ainda de brinde a nos torrar com radiação ultravioleta.
3. Ah, Poça D,água, esta incompreendida (by Camila Mano), que aqui poderia ter variações desde um satélite mais denso, embora menor, produzindo as mesmas marés que temos - e perceberemos que seriam as mesmas ao longo deste artigo e outro relacionado, ou uma estrela menor, mais vermelha, a uma distância menor, ou uma levemente maior e pouco mais quente, a uma distância menor.
4. Sim, pois criacionistas, não nos esqueçamos, conhecem todos os planetas do universo em seus menores detalhes, disfarçando aqui sua absoluta humildade [aos portadores da Síndrome de Sheldon Cooper, SARCASMO!] e é uma coisa impressionante que com a diversidade de satélites e distâncias do Sol aos planetas, isso tenha alguma importância, ainda mais depois do que apresentaremos. Mas a paciência é uma virtude. Antes de continuarmos: Dúvida terrível que me atormenta: Não bastaria Jeová escrever seu nome com uma enorme letra hebraica na superfície da Lua, aliás, com uma letra daquelas bem desenhadas, como as que foram aprendidas pelo povo analfabeto com os egípcios?
RefCRIA 1 (Referência Criacionista, onde se encontra revisado por “nossa turma” magníficas argumentações que procurem adequar os dados ao raio que o seja em que acreditamos, destacadamente, ao texto bíblico, por mais delirante no mitológico da Idade do Bronze e contraditório inclusive consigo mesmo que o seja, e dâne-se o restante):
D. Faulkner, “The Angular Size of the Moon and Other Planetary Satellites: An Argument For Design,”Creation Research Society Quarterly 35(1) (June 1998): p. 23–26.
D. Faulkner, “The Angular Size of the Moon and Other Planetary Satellites: An Argument For Design,”Creation Research Society Quarterly 35(1) (June 1998): p. 23–26.
Mas o problema já está ali em cima, com o gráfico que apresentamos, que resulta das medidas apresentadas com certa exatidão que disfarça displicência nos equacionamentos acima.
A Lua apresenta um perigeu de 363.104 km e um apogeu de 405.696 km. [Lua] Enquanto a Terra apresenta um periélio de 147.098.290 km e um afélio de 152.098.232 km.[Terra]
A Lua apresenta um perigeu de 363.104 km e um apogeu de 405.696 km. [Lua] Enquanto a Terra apresenta um periélio de 147.098.290 km e um afélio de 152.098.232 km.[Terra]
Aqui, temos o conceito de “elipsidade” das órbitas (as proporções entre a distância máxima e mínima do corpo orbitante até o que está no foco da elipse que é a órbita), que é expresso na Astronomia pelo conceito mais completo de excentricidade.
Com proporções que são relacionadas com o diâmetro angular, um “cruzamento” do perigeu com o afélio, e do apogeu com o periélio, resultando em proporções para quando a Lua esteja mais próxima e o Sol mais distante, comparada quando a Lua está mais distante e o Sol mais próximo, noutras palavras, tomando-se a Lua quando está mais próxima “cruzada” com o Sol quando está mais distante, e o contrário, estes valores dão proporções de:
Com proporções que são relacionadas com o diâmetro angular, um “cruzamento” do perigeu com o afélio, e do apogeu com o periélio, resultando em proporções para quando a Lua esteja mais próxima e o Sol mais distante, comparada quando a Lua está mais distante e o Sol mais próximo, noutras palavras, tomando-se a Lua quando está mais próxima “cruzada” com o Sol quando está mais distante, e o contrário, estes valores dão proporções de:
3474,8 / 363104 = 0,009569710055521 e 1392000/ 152098232 = 0,00915198014925, agora com a razão 1,04564366393492, 4,56%.
(A chamemos de razão “P/A”.)
(A chamemos de razão “P/A”.)
E subsequentemente:
3474,8 / 405696 = 0,008565033917022 e 1392000 / 147098290 = 0,00946306037956, com a razão 0,905101898696754, -9,49%.
(A chamemos de razão “A/P”.)
Variações bem maiores e distantes cada vez mais do exato e místico 1.
Disto resulta a ocorrência de eclipses anulares ou eclipses em anel: um anel da luminosidade solar que pode ser vista ao redor da Lua, o que é provocado pelo fato do vértice do cone de sombra da Lua não estar atingindo a superfície da Terra, o que pode acontecer se a Lua estiver próxima de seu apogeu. Isso é similar à ocorrência do eclipse penumbral da lua. - isaquenewtonblog.blogspot.com.br
Noutras palavras, muito mais simples, nestes não há o total encobrimento do Sol.
Noutras palavras, muito mais simples, nestes não há o total encobrimento do Sol.
Mas a questão é que tais ângulos são no nosso “tempo histórico”, pois o afastamento da Lua da Terra é tão inegável que serve de argumento até pelos “nossos amigos”:
“O fenômeno é o mesmo que explica o afastamento da Lua em relação à Terra: as marés que a Lua levanta em nossos oceanos estão gradualmente transferindo energia rotacional para o movimento lunar. Como resultado, a cada ano a órbita lunar aumenta cerca de 4 centímetros, e a velocidade de rotação da Terra diminui em 0,000017 segundos.” - criacionistaconsciente.blogspot.com.br
Confessemos: Eles não são realmente úteis?
Pois bem, com tal número (4 cm = 0,04 m = 0,00004 km), o supondo constante no tempo, temos as seguintes proporções nas razões entre perigeu e apogeu, e entre perélio e afélio, estes últimos aqui considerados constantes, mas que não o são, mesmo pela argumentação criacionista, mas tem variação insignificante frente ao muito mais significante afastamento da Lua ao longo da história da Terra para a questão do pregado como miraculoso “encaixe” da Lua com o Sol no céu.
“O fenômeno é o mesmo que explica o afastamento da Lua em relação à Terra: as marés que a Lua levanta em nossos oceanos estão gradualmente transferindo energia rotacional para o movimento lunar. Como resultado, a cada ano a órbita lunar aumenta cerca de 4 centímetros, e a velocidade de rotação da Terra diminui em 0,000017 segundos.” - criacionistaconsciente.blogspot.com.br
Confessemos: Eles não são realmente úteis?
Pois bem, com tal número (4 cm = 0,04 m = 0,00004 km), o supondo constante no tempo, temos as seguintes proporções nas razões entre perigeu e apogeu, e entre perélio e afélio, estes últimos aqui considerados constantes, mas que não o são, mesmo pela argumentação criacionista, mas tem variação insignificante frente ao muito mais significante afastamento da Lua ao longo da história da Terra para a questão do pregado como miraculoso “encaixe” da Lua com o Sol no céu.
Portanto, percebemos que a “coincidência” se dá apenas em nossa recente habitualidade com observar os céus e fazer medições, e em breve se tornará, talvez, uma vaga lembrança de nossos descendentes, não passando de uma curiosidade, que por sinal, se existisse num passado remoto, não permitiria que a vida tivesse evoluido como evoluiu.
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