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Esboços para manter o ritmo de produção...
Basta olhar as páginas de notícias dos avanços da medicina que percebemos que mais e mais usamos o acréscimo de máquinas para nos mantermos mais tempos vivos.
As vezes, mesmo que temporariamente, para posteriormente substituirmos um coração, por exemplo, por um coração biológico (e já tentado não só um humano, mas de porco e macacos).
Mas chegará o dia em que nossos corações "mecânicos" serão melhores que os orgânicos, questão da Lei de Moore e da Singularidade tecnológica, que tantas vezes aqui citei.
Independente disso, muito antes disso o comando de milhares de corações da humanidade não são controlados por sistemas nervosos humanos, e sim, por marca-passos.
Então, bem analisada a questão, já nos transformamos, quando necessário, em híbridos homem-máquina, ou alguém alguma vez na vida poderia afirmar com plena coerência que um "lente cristalino artificial" ou "lente intra ocular" é muito diferente de uma "bomba coração" batendo.
A questão é que temos no geral uma certa repulsa usando se tratam de certos órgãos - como o meio que mitológico/"alma" coração , assim como temos repulsa (novamente, no geral, não você ou eu, leitor) quando alguém recebe o transplante de uma mão ou rosto.
Por outro lado, lembrando Saramago, numa entrevista, não achamos repulsivo na mesma intensidade uma criança africana (p.ex.) morrendo de fome, ou mesmo um alcoólatra dormindo sob uma marquise de um prédio.
Até um certo temor de sermos "substituídos por máquinas" é permanente no mundo da cultura, desde a mais profunda ficção científica até a cultura pop, vide desde Terminator (onde lutamos) e Matrix (onde só não viramos pilhas e fornalhas de glicose por um certo acordo) ou em Inteligência Artificial (quando por fim, parafraseando grande frase do filme, "deixamos de ser"). Até nossa música aborda este ponto.
Temos até um certa repulsa, até objeto de pesquisa, por robôs que demasiadamente se pareçam conosco, e tal repulsa é proporcional a esta semelhança.
Recomendo ler: Human-like robots continue to repulse us
Até mesmo sermos operados por robôs nos é repulsivo (o que implica em não nos tornarmos máquinas, mas máquinas interferirem com nossas entranhas): Você concordaria em ser operado por um robô?
Esboços para manter o ritmo de produção...
Basta olhar as páginas de notícias dos avanços da medicina que percebemos que mais e mais usamos o acréscimo de máquinas para nos mantermos mais tempos vivos.
As vezes, mesmo que temporariamente, para posteriormente substituirmos um coração, por exemplo, por um coração biológico (e já tentado não só um humano, mas de porco e macacos).
Mas chegará o dia em que nossos corações "mecânicos" serão melhores que os orgânicos, questão da Lei de Moore e da Singularidade tecnológica, que tantas vezes aqui citei.
Independente disso, muito antes disso o comando de milhares de corações da humanidade não são controlados por sistemas nervosos humanos, e sim, por marca-passos.
Então, bem analisada a questão, já nos transformamos, quando necessário, em híbridos homem-máquina, ou alguém alguma vez na vida poderia afirmar com plena coerência que um "lente cristalino artificial" ou "lente intra ocular" é muito diferente de uma "bomba coração" batendo.
A questão é que temos no geral uma certa repulsa usando se tratam de certos órgãos - como o meio que mitológico/"alma" coração , assim como temos repulsa (novamente, no geral, não você ou eu, leitor) quando alguém recebe o transplante de uma mão ou rosto.
Por outro lado, lembrando Saramago, numa entrevista, não achamos repulsivo na mesma intensidade uma criança africana (p.ex.) morrendo de fome, ou mesmo um alcoólatra dormindo sob uma marquise de um prédio.
Até um certo temor de sermos "substituídos por máquinas" é permanente no mundo da cultura, desde a mais profunda ficção científica até a cultura pop, vide desde Terminator (onde lutamos) e Matrix (onde só não viramos pilhas e fornalhas de glicose por um certo acordo) ou em Inteligência Artificial (quando por fim, parafraseando grande frase do filme, "deixamos de ser"). Até nossa música aborda este ponto.
Temos até um certa repulsa, até objeto de pesquisa, por robôs que demasiadamente se pareçam conosco, e tal repulsa é proporcional a esta semelhança.
Recomendo ler: Human-like robots continue to repulse us
Até mesmo sermos operados por robôs nos é repulsivo (o que implica em não nos tornarmos máquinas, mas máquinas interferirem com nossas entranhas): Você concordaria em ser operado por um robô?
Mas no que nos tornaremos, séculos após séculos que estão por vir de acréscimos de máquinas a nós pode vir a ser o profetizado pelo "transumanismo".
Indo mais além, e já li em O Sentinela, de Arthur C. Clarke, no seu longo prefácio de edições posteriores, talvez, como a civilização que tornou-se as próprias máquinas e depois "máquinas de pura energia", eternos, indestrutíveis e capazes de passar 3 milhões de anos para observar os resultados de suas experiências.
Mas antes disso, de termos até de conseguir escapar do planeta que ainda nos é prisão, pois já somos muitos, e nas curvas de crescimento populacional que enfrentamos, pelo meio do caminho, temos de escapar de distopias como as previstas em Repo Man, onde tem-se de pagar em um estado completamente falido para mantermos, digamos, nossos caros novos fígados.
Mas não enveredemos demais por pensar em "peças", pois talvez o futuro esteja em algo intermediário e "superior em qualidade" ao mecânico e ao biológico. Máquinas de estrutura de componentes da escala das células, com desempenhos similares às máquinas em resistência ao meio, mas com a eficiência e complexidade que leva à reposição de partes do biológico.
Passando por tais gargalos, talvez estas futuras máquinas se preocupem bem mais com o que seja necessário, e não deixem suas irmãs morrerem, ou passarem agruras, inclusive, por falta de peças, energia ou lubrificante, e sejam nisto, melhores que seus ancestrais e criadores*.
*Pois ao que parece, com o que alguns afirmam com tanta segurança que temos, e inclusive conversam com o próprio, não fomos muito bem sucedidos.
H+ !
Anexos
Expectativa de vida, por país, num gráfico "para lá" de interativo:
http://projects.flowingdata. com/life-expectancy/
Como a vida não é só fazer contas e desenvolver raciocínios sobre o que quer que seja:
Kraftwerk - The Man Machine (Live, Minimum-Maximum)
Indo mais além, e já li em O Sentinela, de Arthur C. Clarke, no seu longo prefácio de edições posteriores, talvez, como a civilização que tornou-se as próprias máquinas e depois "máquinas de pura energia", eternos, indestrutíveis e capazes de passar 3 milhões de anos para observar os resultados de suas experiências.
Mas antes disso, de termos até de conseguir escapar do planeta que ainda nos é prisão, pois já somos muitos, e nas curvas de crescimento populacional que enfrentamos, pelo meio do caminho, temos de escapar de distopias como as previstas em Repo Man, onde tem-se de pagar em um estado completamente falido para mantermos, digamos, nossos caros novos fígados.
Mas não enveredemos demais por pensar em "peças", pois talvez o futuro esteja em algo intermediário e "superior em qualidade" ao mecânico e ao biológico. Máquinas de estrutura de componentes da escala das células, com desempenhos similares às máquinas em resistência ao meio, mas com a eficiência e complexidade que leva à reposição de partes do biológico.
Passando por tais gargalos, talvez estas futuras máquinas se preocupem bem mais com o que seja necessário, e não deixem suas irmãs morrerem, ou passarem agruras, inclusive, por falta de peças, energia ou lubrificante, e sejam nisto, melhores que seus ancestrais e criadores*.
*Pois ao que parece, com o que alguns afirmam com tanta segurança que temos, e inclusive conversam com o próprio, não fomos muito bem sucedidos.
H+ !
Anexos
Expectativa de vida, por país, num gráfico "para lá" de interativo:
http://projects.flowingdata.
Observar o desastre que é Ruanda.
Como a vida não é só fazer contas e desenvolver raciocínios sobre o que quer que seja:
Kraftwerk - The Man Machine (Live, Minimum-Maximum)
Ciência é uma fila de dominós caindo, entre os quais, algumas vezes, alguns dominós novamente se levantam e seguem em direções diferentes, formando novas filas. - Francisco, O Herege, o profeta irônico, meu personagem e personagem de mim mesmo.