Inicialmente, alguns conceitos e referências que muito pouparão texto:
en.wikipedia.org - Grey goo (concordo que a melhor tradução é “gosma cinza”)
SALVADOR NOGUEIRA; Robôs se reproduzem como seres vivos - www1.folha.uol.com.br
Assistir ao filme Transcendence levou-me a compilar uma série de perguntas que tem de ser respondidas sobre os temas envolvidos, e algumas estão associadas a outras que julgo ter minimamente respondido na série A Origem...de muitos erros.
Observe-se que o diretor Christopher Nolan, de A Origem ("Inception", 2010, www.imdb.com ), é produtor executivo de Transcendence, de onde se conclui que em seu grupo de relacionados os temas - motivo de preocupação de todo o humano minimamente hoje pensante - são constantes e uma boa matéria-prima para seu trabalho.
Coloquemos nossas questões:
Existe algo, chamável de consciência, que seja una, homogênea, constante e estável no tempo, indivisível, apenas operante no cérebro?
Se tal consciência é operante no cérebro, poderia o ser noutro cérebro ou num outro substrato, como um computador?
Observe-se que o diretor Christopher Nolan, de A Origem ("Inception", 2010, www.imdb.com ), é produtor executivo de Transcendence, de onde se conclui que em seu grupo de relacionados os temas - motivo de preocupação de todo o humano minimamente hoje pensante - são constantes e uma boa matéria-prima para seu trabalho.
Coloquemos nossas questões:
Existe algo, chamável de consciência, que seja una, homogênea, constante e estável no tempo, indivisível, apenas operante no cérebro?
Se tal consciência é operante no cérebro, poderia o ser noutro cérebro ou num outro substrato, como um computador?
Em passando a operar noutro substrato, mantendo suas memórias (que não necessariamente são contínuas com o que seja consciência, nos parece), poderia tal consciência ser dita “a mesma” que a anterior em seu substrato original (ou temporário)?
Poderia um cadáver receber uma consciência de outro corpo?
Esqueçamos aqui questões de morte cerebral, pois poderíamos supor que a funcionalidade de um cérebro possa ser recuperada, mas não o que seja a consciência anterior dele operando.
A questão é bastante fácil de se entender quando se pensa que o cérebro de uma criança, mesmo para nuances como as diferenças de comportamento e capacidades de uma criança de 4 anos para outra de 8 anos, p.ex., é funcional, mas percebe-se que o que está ali “carregado” é algo bastante diverso. Se aqui pode-se afirmar que a constituição não esteja ainda plenamente formada, há algum “crescimento de tecidos”, o mesmo não se poderia afirmar para uma comparação entre 8 e 12 anos, e assim por diante.
Há implicações éticas nisso?
Um corpo isento da consciência anterior poderia ser controlado à distância por outra consciência ou mesmo um sistema computacional?
Consideremos para uma relação “mente externa”-cérebro controlado que permita-se o uso de uma tecnologia que permita a comunicação, e exclua-se algo como uma biológica, parapsicológica, telepatia.
Consideremos para uma relação “mente externa”-cérebro controlado que permita-se o uso de uma tecnologia que permita a comunicação, e exclua-se algo como uma biológica, parapsicológica, telepatia.
Novamente, há implicações éticas nisso?
Poderemos fazer a fusão de consciências distintas, tanto num substrato cerebral como num digital (ou similar)?
Poderemos fazer a fusão de softwares inteligentes a mentes operantes em substrato cerebral (a série Matrix apresenta isso*) ou mentes a softwares em substrato digital (ou similar)?
* O personagem Bane como o humano infectado pelo programa Smith (matrix.wikia.com - Bane) e Neo como um programa ‘desde o início’ carregado em um humano.
O controle de todos os dados de um humano - incluindo seu pensar - é ético?
Outra maneira de fazer esta pergunta é: É ético o completo conhecimento do humano externo a sua individualidade?
Aqui devemos incluir até um “monitoramento do pensar”. Quem teria o direito disso?
Observe-se que nem nós temos o conhecimento absoluto do que somos ou como estamos.
Como trato quando discuto Epistemologia: Nem quantos fios de cabelo sabemos, quanto mais, todas as variáveis do universo, sequer todo o cenário que este seja.
Existe diferença fundamental entre fazer-se uma pedra pontiaguda que permite matar um antílope, uma máquina a vapor, um computador, um membro artificial e substituir totalmente o corpo humano por uma máquina?
Outra maneira de fazer esta pergunta é: É ético o completo conhecimento do humano externo a sua individualidade?
Aqui devemos incluir até um “monitoramento do pensar”. Quem teria o direito disso?
Observe-se que nem nós temos o conhecimento absoluto do que somos ou como estamos.
Como trato quando discuto Epistemologia: Nem quantos fios de cabelo sabemos, quanto mais, todas as variáveis do universo, sequer todo o cenário que este seja.
Existe diferença fundamental entre fazer-se uma pedra pontiaguda que permite matar um antílope, uma máquina a vapor, um computador, um membro artificial e substituir totalmente o corpo humano por uma máquina?
Uma fundamental: É consequente inexorável do surgimento da I.A. a extinção do humano?
Uma correlata: É consequência inexorável do surgimento de máquinas auto-replicantes (não necessariamente inteligentes) a extinção de todas ou mesmo de qualquer forma de vida?
Resumindo com outra obra que prevê a extinção do humano em troca de “ditas” máquinas: Mecha substituirão Orga?
Derivadas desta:
Nanomáquinas nocivas (à vida orgânica) poderão ser enfrentadas com nanomáquinas benignas?
Uma I.A. maligna (ao humano, p.ex.) poderia ser enfrentada por uma I.A. fiel aos humanos?
Uma correlata: É consequência inexorável do surgimento de máquinas auto-replicantes (não necessariamente inteligentes) a extinção de todas ou mesmo de qualquer forma de vida?
Resumindo com outra obra que prevê a extinção do humano em troca de “ditas” máquinas: Mecha substituirão Orga?
Derivadas desta:
Nanomáquinas nocivas (à vida orgânica) poderão ser enfrentadas com nanomáquinas benignas?
Uma I.A. maligna (ao humano, p.ex.) poderia ser enfrentada por uma I.A. fiel aos humanos?
Noutro campo, até mais atual:
Tecnologia leva inexoravelmente à destruição?
Ou é nossa população e nível de consumo que são atores de uma destruição?
Tecnologia leva inexoravelmente à destruição?
Ou é nossa população e nível de consumo que são atores de uma destruição?
“Pesquisadores de I.A. devem, como os físicos nucleares e engenheiros genéticos, antes deles, levar a sério a possibilidade de que suas pesquisas poderiam realmente ter sucesso e fazer o seu melhor para garantir os benefícios de seu trabalho ao invés de coloca em risco sua própria espécie.” - Stuart Russell (pesquisador em I.A.).
Leituras recomendadas
Extras
Guardado para usar:
Vale a pena desenvolver
en.wikipedia.org - Metastable intermolecular composite / Nano-thermite, termites nanotecnológicas.
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