sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Desdenhando o Design Inteligente - 4


Prefácio
Procurando informações sobre “erros de design” nos seres vivos para um artigo, encontrei esta interessante postagem de autoria de “Fabris” (63 anos, então 2009), de Laguna, Santa Catarina, originalmente no fórum:

gospelbrasil.topicboard.net

Tomo a liberdade de reeditar esta postagem, com alguns úteis acréscimos, alguma edição, esperando que seja útil para os debatedores sobre o tema e divulgadores científicos, e na esperança que o autor apresente-se, para eu somar em seus créditos.

Vejamos se o tal "desenhista" era inteligente…

Os proponentes da esdrúxula idéia de que os seres e o mundo em geral foi concebido e executado por um “desenhista” é sempre seguida de um qualificativo do mesmo, classificando-o como “inteligente”. Isso é fundamental para os criacionistas, uma vez que até eles sabem que desenho pode ser obtido pura e simplesmente através de processos aleatórios.
Inteligência pode ser definida como a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver problemas, abstrair idéias, compreender idéias e linguagens e aprender.

Para a finalidade dos criacionistas, inteligência é percebida, também, como o grau de performance obtido em um processo que tenha um determinado propósito. Dessa forma, se percebemos que um produto apresenta defeitos, o que temos é ou falta de inteligência ou um propósito torpe.

Na verdade, os criacionistas confundem amplamente complexidade com desenho, o que é a base de seu “argumento”, esquecendo que complexidade pode, perfeitamente, surgir de processos totalmente aleatórios e não ligados à vida, como as formações de cavernas ou de nuvens, por exemplo.

Vejamos a performance do tal “desenhista”, em relação à vida:

Um desenhista burro

As doenças da coluna vertebral constituem um dos problemas mais sérios enfrentados pelos seres humanos. O “desenhista” simplesmente dotou os homens do mesmo tipo de coluna vertebral que possuem os arborícolas, que passam a maior parte de seu tempo em posição não ereta. O resultado disso são dores lombares e hérnias de disco, que constituem um dos principais problemas de afastamento do ser humano de seu trabalho.


www.life.umd.edu

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Golfinhos, baleias e outros cetáceos são particularmente adaptados ao meio aquático, onde nascem, crescem, se alimentam, reproduzem e morrem. O “desenhista” esqueceu que esses seres precisam respirar e os força a vir a tona, frequentemente, para tal (vai ver que o “desenhista” os projetou com a única finalidade de serem abatidos por seu único predador: o homem). Enquanto isso, qualquer sardinha pode tranquilamente respirar o oxigênio dissolvido na água.

O parto de golfinhos (e outros cetáceos). Exige-se que o filhote nasça primeiro com sua cauda, depois com o restante do corpo, para estar apto a chegar á superfície o mais rápido possível nadando, para que não se afogue. - Facts about Pregnancy and Birth of Dolphins - factslist.net.


O “desenhista” desenhou seres dependentes de um gás raro no universo: o oxigênio. O oxigênio, de fato, representa um ganho energético importante, sobretudo para animais maiores. O problema com o oxigênio é que, ao mesmo tempo em que ele lhe sustenta, ele o mata, pela formação de radicais livres que matam células e que irão, a longo prazo, provocar envelhecimento e morte. Curioso é que o “desenhista” desenhou seres que podem sobreviver na presença ou na ausência de oxigênio: as bactérias anaeróbias facultativas. Vai ver o desenhista gosta mais de bactérias que de seres humanos.


Salmonella, uma bactéria que pode causar graves infecções, privilegiada pelo designer em sua capacidade de depender ou não de oxigênio, e inclusive, em muitas variedades, possuindo o flagelo bacteriano, também um argumento de design por parte dos defensores do design inteligente. - www.wales.nhs.uk


Um desenhista preguiçoso

O método de “desenho” do “desenhista” fica bem claro quando se analisa qualquer escala filogenética: Ele simplesmente modificou pequenas partes componentes dos seres, ao longo da escala, com modificações quase imperceptíveis entre as diversas espécies.

Como a preguiça normalmente leva ao descuido, o “desenhista” acabou copiando, também, os erros genéticos – retropósons, erros codificados, mutações – que os seres vivos acumulam durante sua existência. É por isso que uma mutação ocorrida apenas no grupo de alguns primatas, a qual impede seu corpo de sintetizar ácido ascórbico (vitamina C), foi copiada tal qual para os seres humanos, que ficam sujeitos ao escorbuto.

Nota: Transpósons que envolvem um intermediário de RNA são chamados de retrotranspósons ou retropósons. - Richard A. Harvey, Denise R. Ferrier; Bioquímica Ilustrada; Artmed Editora, 2015. - pg 408 - books.google.com.br


Um desenhista perdulário

Dois terços (⅔) do nosso planeta são cobertos por água. Os mares são as principais fontes de alimento, principalmente o fito e zooplâncton. Diversas espécies foram, de fato “desenhadas” para sobreviver a partir desses nutrientes. Isso não ocorre com as chamadas “espécies superiores”, que são obrigadas a sobreviver com os recursos finitos de 1/3 do planeta. Aliás, por que um “desenhista” tido como inteligente desenharia os seres para viver às expensas de recursos finitos?

Notas:

1

Mais interessante ainda seria o designer ter criado (ou alterado) todos os seres vivos para fazerem fotossíntese, pois assim, dependeriam apenas da presença de gás carbônico (muito produzido pelos vulcanismos e por praticamente toda combustão envolvendo carbono) e da luz solar para produzir seus próprios alimentos.

2

Este argumento pode ser expandido para uma questão de “volume disponível”. Existem seres que voam, mas não que ocupem permanentemente a atmosfera, pois com exceção de bactérias e esporos de certos vegetais e fungos, que ficam até anos flutuando na atmosfera mas não tardam a precipitar ao solo e à massas de água, os seres vivos voam e pousam, mais cedo ou mais tarde, pois manter-se na atmosfera voando é extremamente dispendioso em termos de energia, e as altitudes de voo são mais uma limitação clara.

Já seres aquáticos, como destacadamente os marinhos, ocupam um volume nos oceanos, de mais de média de quilômetro de profundidade, habitam desde as maiores profundidades e podem repousar dentro destas faixas de profundidade que habitam, portanto, o ocupar a água parece uma solução mais “inteligente” para o perpetuar a espécie, e não o ocupar os continentes, para a imensa maior parte das espécies.

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Elysia chlorotica é uma pequena lesma do mar verde, devido a presença de clorofila, que habita principalmente a costa leste da América do Norte, entre a Nova Escócia e a Flórida. Este molusco se tornou conhecido por ser o primeiro animal que mostrou a capacidade de realizar a fotossíntese depois de se alimentar da Vaucheria litorea, uma alga marinha, e roubar-lhe os cloroplastos através de um processo conhecido como cleptoplastia. Porém, essa capacidade não é passada de geração em geração e para que se mantenha, a lesma deve continuar a alimentar-se da alga ou, como foi provado, roubar igualmente os genes necessários. - pt.wikipedia.org


Os seres vivos não são capazes de aproveitar mais do que 40% da energia que geram. O restante é perdido ou na forma de calor. Ou seja: o “desenhista” jamais foi muito preocupado em eficiência de nenhum processo bioquímico.

Nota: Os musaranhos, os menores mamíferos, são animais muito ativos, com apetites vorazes. Tem taxas metabólicas invulgarmente altas, acima do esperado em pequenos mamíferos comparáveis. Em cativeiro podem comer 1/2 a 2 vezes seu próprio peso corporal em alimentos diariamente, havendo citações de comerem o equivalente ao seu peso de três em três horas. Algumas espécies praticamente não dormem para não deixar de se alimentar. Um dos motivos desse metabolismo e dessa taxa de alimentação é a razão entre volume do corpo e área do corpo correspondente à perda de calor. Não parece um completo desperdício? - pt.wikipedia.org - Soricidae / en.wikipedia.org - Shrew


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Aminoácidos são essenciais à vida de todos os seres. Já se sabe que os aminoácidos estão presentes no espaço. O problema é que os aminoácidos possuem um centro quiral (isso tem a ver com a disposição de seus átomos) e podem ser classificados como isômeros dextrógiros ou levógiros, de acordo com o desvio que provocam na luz polarizada (para a direita ou esquerda, respectivamente). Na natureza, os aminoácidos são formados como um racemato, ou seja, mistura em partes iguais dos dois isômeros. A maioria dos seres só é capaz de incorporar aminoácidos levógiros. Ou seja: o “desenhista” fez com que metade do potencial energético dessas substâncias simplesmente não se aproveite.

Comentário: Muito provavelmente, a forma quiral dominante, tanto para aminoácidos como para carboidratos, foi selecionada (uma seleção química, anterior à biológica) à partir da formação dos primeiros seres vivos (bactérias apresentam formas de quiralidade distinta em suas membranas celulares), e exatamente por tal seleção, perpetuaram essa seletividade e continuidade de síntese dita enantiosseletiva (que seleciona uma forma quiral) em sua descendência, exatamente como natural para o processo evolutivo dos seres vivos.

Um desenhista limitador

Em um planeta em que as variações de temperatura atuais são da ordem de 147º C, a variação possível de temperatura, para homeotermos, é de, no máximo, 10º C. O desenhista obriga a esses organismos a um enorme gasto de energia, apenas para manter a temperatura do corpo, ou morre-se de hiper ou hipotermia.

Nota: A observação acima sobre musaranhos vale especificamente para essa situação. Acrescente-se que há animais pecilotérmicos, como rãs, sapos e tartarugas, em locais de clima extremamente frio, da mesma maneira que animais com problemas de refrigeração de seus corpos habitantes de climas quentes, como os guepardos, que após curtas corridas, tem de descansar e ventilar-se, para evitar um colapso.

Uma rã (Rana sylvatica) congelada. - Jennifer Farrell ; Tiny Wood Frogs Survive Winter By Partially Freezing Their Bodies, March 19, 2015 - www.dogonews.com

wonderville.com - No curso de um sprint, a produção de calor em chitas excede mais de 50% do normal. O chita retém tanto quanto 90% do calor gerado em seu corpo durante a perseguição, que é consideravelmente maior do que os 20% no caso do cão doméstico. O chita não entra em perseguições de longa distância, para que não desenvolva temperaturas perigosas, quase 40 a 41 ° C. O chita não agirá nisso mais de 500 m nas velocidades tremendas de 80 a 112 km / h. Muito raramente eles correm a essas velocidades dado que a maioria das perseguições se dão em distâncias de 100 metros.


O pH pode ser definido, em termos muito simplistas, como o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância dissolvida em meio aquoso. O sangue dos animais ditos superiores apresenta possibilidade muito pequena de variação de pH, o que pode ocorrer em inúmeras situações (esforço físico, por exemplo). Como o “desenhista” definiu que qualquer pH sanguíneo menor que 6,9 ou maior que 7,7 mata o indivíduo, ele precisou lançar mão de complexos sistemas de tampões (sistemas que regulam o pH). Desperdício puro!

Poecilia sulphuraria - www.inaturalist.org - Um peixe mexicano que consegue sobreviver em águas com alto teor de sulfeto de hidrogênio, mas limitadas a certos pHs, em exemplo claro de limitações dos seres vivos em suas adaptações mas como exemplo claro de seleção natural.

Um desenhista sádico

O “desenhista” lançou mão de um sofisticado sistema de codificação para que os seres vivos (qualquer um) possam ter a síntese das proteínas que necessitam: o DNA. O problema é que o “desenhista”, propositalmente, não dotou os seres de um sistema corretivo desse processo de codificação. O resultado disso é que pequenas alterações no DNA, seja por ação do meio ambiente, seja por problemas no processo de meiose, acarretam a predisposição dos seres a inúmeras doenças fatais, antes da pessoa ou ser nascer. Isso é puro sadismo! Quem já viu um adolescente morrer asfixiado antes de completar 15 anos, por ser portador de síndrome de Düchene sabe o que venha a ser isso. Além disso, todas as formas de câncer e inúmeras doenças degenerativas já estão codificadas em seu DNA. O “desenhista” projetou os seres para morrer em sofrimento.

O processo de reprodução de certas vespas é outro exemplo do sadismo do “desenhista”. Essas vespas colocam seus ovos dentro do corpo de lagartas e as larvas resultantes se alimentam dos tecidos da lagarta ainda viva. O “desenhista” é chegado a uma sessão de sado-masoquismo.

Nota: ALgumas referências sobre o tema em pt.wikipedia.org - Vespa parasita e GUELLITY MARCEL; Vespa parasita de lepidópteros (borboleta e mariposa) - www.euquerobiologia.com.br

Fêmea de Chelonus insularis parasitando ovos de S. frugiperda e lagartas da mesma idade (menor parasitada). Foto:Ivan Cruz - panorama.cnpms.embrapa.br



O que os defensores do D.I. não sabem é que existe, sim, um desenhista. Ele é burro, aleatório,preguiçoso, perdulário, limitador e sádico.

Esse desenhista, ao contrário do “desenhista inteligente” mostra-se diariamente com todas as suas evidências. Ele se chama Seleção Natural!

Posteriormente, por parte do autor “Fabris”,dada as posições renitentes de um dos debatedores:

Propositalmente, eu citei apenas coisas absolutamente comprovadas em ciência, mas já que você quer, vamos lá:

1. Sobre a bobagem que o "desenhista" fez ao desenhar bípedes com a mesma coluna de quadrúpedes:

PREVALÊNCIA DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS NOS DOCENTES FISIOTERAPEUTAS DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS (FASB); Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Fisioterapia, pela Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) - www.wgate.com.br

2. Sobre o fato de golfinhos e baleias necessitarem respirar, apesar de serem "desenhados" para viver em ambiente aquático:

www.abel.org.br ( Link “morto”)

Acréscimos deste editor:

William F. Perrin, Bernd Wursig, J.G.M. 'Hans' Thewissen; Encyclopedia of Marine Mammals; Academic Press, 2009. - books.google.com.br

Food and Agriculture Organization of the United Nations. Working Party on Marine Mammals; Mammals in the Seas: General papers and large cetaceans; Food & Agriculture Org., 1978 -

3. Sobre o erro grosseiro de "desenhar" seres dependentes de ambiente oxidante:

www.saudenarede.com.br ( Link “morto”)

Acréscimos deste editor:

A.L.A. FERREIRA, L.S. MATSUBARA; Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema de defesa e estresse oxidativo; Rev Ass Med Brasil 1997; 43(1): 61-8 - www.scielo.br

Felipe Martelli; Francis Morais Franco Nunes; Radicais livres: em busca do equilíbrio; Cienc. Cult. vol.66 no.3 São Paulo Sept. 2014. - cienciaecultura.bvs.br

4. Sobre o amor inconteste do "desenhista" por bactérias anaeróbias facultativas:

REINO MONERA - Bactérias e Cianofíceas - www.iesambi.org.br

5. Sobre a preguiça do "desenhista" ao "desenhar" os seres:


Aqui, acréscimos genéricos deste editor:

Mark D. Decker; Why Intelligent Design Isn't Intelligent; Review of: Unintelligent Design, by Mark Perakh; 2003; 459 pp.; Prometheus Books (New York); ISBN: 1-5910-2084-0; Cell Biol Educ. 2005 Summer; 4(2): 121–122. doi:  10.1187/cbe.05-02-0071 - PMCID: PMC1103713 - www.ncbi.nlm.nih.gov


John Rennie; 15 Answers to Creationist Nonsense - Opponents of evolution want to make a place for creationism by tearing down real science, but their arguments don't hold up; July 1, 2002. - www.scientificamerican.com

STEVEN NOVELLA; TEN MAJOR FLAWS OF EVOLUTION – A REFUTATION; Feb 09 2009 - www.skepticblog.org

Intelligent Design Creationism: Fraudulent Science, Bad Philosophy. - www.lhup.edu


6. Sobre o fato do desenhista ter copiado inclusive erros genéticos, como o caso da impossibilidade de primatas sintetizarem vitamina C: (a citação é de Michael Behe, um defensor intransigente do ID:

"For example, both humans and chimps have a broken copy of a gene that in other mammals helps make vitamin C. ... It's hard to imagine how there could be stronger evidence for common ancestry of chimps and humans. ... Despite some remaining puzzles, there’s no reason to doubt that Darwin had this point right, that all creatures on earth are biological relatives.” The Edge of Evolution, pp 71-2.

Tradução: “Por exemplo, tanto os seres humanos como os chimpanzés têm uma cópia quebrada de um gene que, em outros mamíferos, ajuda a produzir vitamina C. ... É difícil imaginar como poderia haver uma evidência mais forte para a ascendência comum de chimpanzés e humanos. ... Apesar de alguns quebra-cabeças restantes, não há razão para duvidar de que Darwin tinha este ponto certo, que todas as criaturas na terra são parentes biológicos.”

Logicamente, por se tratar de uma afirmação contida em um livro de pseudociência, ela deve ser analisada criticamente. Em todo caso, a observação a que Behe se refere está amplamente disponível em revistas científicas indexadas. Na verdade, nem Behe acredita no D.I..


Edward E. Max, M.D., Ph.D.; Plagiarized Errors and Molecular Genetics; Another argument in the evolution-creation controversy - www.talkorigins.org - molgen

7. Sobre o fato de o planeta ser coberto por água em 2/3 de sua área:
Nota deste editor: O autor original chega ao ponto de no debate debochar de certas exigências de referências para dados como essa questão geográfica, como na “referência” abaixo:


Acréscimos deste editor:

"ocean". Merriam-Webster. Retrieved February 6, 2012.
"WordNet Search — sea". Princeton University.

8. Sobre o desperdício que o “desenhista” gerou em relação ao aproveitamento de energia:

Transformação E Utilização De Energia Pelos Seres Vivos - biogilde.wordpress.com

9. Aminoácidos e quiralidade: outro soberbo exemplo de desperdício do “desenhista”


10. Sobre a necessidade de termorregulação, outra pisada na bola do “desenhista”:



Acréscimos deste editor:



11. Sobre o pH do sangue, outra limitação que o “desenhista” não conseguiu resolver:

perfline.com (Link “morto”)

Acréscimos deste editor:

Cecie Starr, Ralph Taggart, Christine Evers; Biology: The Unity and Diversity of Life; Cengage Learning, 2012. pg 33 - books.google.com.br


Sobre uma questão mais ampla, o pH celular:

Blomberg N1, Nilges M.; Functional diversity of PH domains: an exhaustive modelling study. Fold Des. 1997;2(6):343-55. - www.ncbi.nlm.nih.gov

12. Sobre a existência de doenças genéticas, causadas pelo “desenhista” sádico:




13. Sobre vespas sádicas criadas pelo “desenhista”:



14. Sobre a seleção natural, o verdadeiro desenhista:

Nos nossos arquivos: [ CHARLES DARWIN - A origem das especies ]


Nota do editor: O final desta parte da postagem é hilário, apresentando os problemas que são do debatedor defendor do DI, e não de quem quer pelo menos divulgar Biologia séria.

Procurei utilizar textos simples, para que até você possa entender, “Fulano”.

Todos os textos estão devidamente embasados em bibliografia amplamente divulgada para revisão por pares.

Agora, vai discutir o que foi postado ou vai simplesmente continuar fugindo, como lhe é habitual?

Apêndice
Bactérias facultativas

As bactérias facultativas são bactérias que podem se desenvolver tanto na presença como na ausência de oxigênio, por isso que igualmente são chamadas aeróbias facultativas ou anaeróbias facultativas. Podem desenvolver um metabolismo respiratório, usando o oxigênio presente ou fermentativo, em ausência de oxigênio. As bactérias anaeróbias facultativas podem obter energia em ausência de oxigênio, mas o oxigênio não lhes é tóxico.
- es.wikipedia.org - Bacteria facultativa

O nervo laríngeo
Um outro exemplo de design desastroso.




Homero Ottoni; A Girafa, o nervo laríngeo e o design pouco inteligente; 29 abr, 2010. - www.bulevoador.com.br

Destaquemos:

“Um de seus ramos parte de cada lateral do pescoço e se dirige à laringe. Uma parte chega à laringe diretamente, como seria de se esperar em um “bom projeto”. Mas outra parte chega à ela por um caminho bem tortuoso. Ele se dirige para “baixo”, para dentro do tórax, caminha até o coração, dá a volta em uma de suas artérias e volta para cima, até atingir a laringe.

Qualquer engenheiro que dispusesse uma fiação de força, cabos de rede ou qualquer outro sistema de comunicação nesse formato, seria despedido imediatamente!”


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