terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Agravando a gravidade de Eberlin

Mais uma agradável gravitacional nota para Eberlin, o moço que não entendeu sequer Newton, agora, numa versão sem tantos até estilosos ad hominem.

Bom, pelo menos sem os tão ofensivos.




A postagem acima refere-se a minha blogagem:

Scientia est potentia - A gravidade de Eberlin


“Pessoal sei lá tem coisa que me espanta e intriga.”

Como pode alguém que obrigatoriamente teve de estudar o que chamamos de Física I ou 101 não entender o básico de gravitação?

“Como pode um ser pensante só porque eu insisto em destronar a vã esperança do naturalismo dele usar um texto entediante, confuso e equivocado desse para chutar o seu opositor.”

Bom, gosto é gosto. Mas pelo menos, tecnicamente, o meu é correto e evita reticências onde elas não devem ser usadas.

“Ele crê em matéria escura - um sacis-pererê da Ciência - e acha que gravidade formou sim estrelas - não entendeu aparentemente nada do que disse quanto a força "esférica" e os buracos negros.”

Dividamos a lenga-lenga:

Caro senhor… (não … resisti…)

1

Matéria-escura é uma hipótese para explicar os fenômenos que em si são “rotação” das galáxias, das translações anômalas de estrelas nelas, e é fundamental no que seja sua atração gravitacional, inegável até por observações astronômicas, não interessando nisso sua “composição”. Não faça confusão no que se mostra um leigo completo… digo mais ainda, um completo ignorante e claramente, desreferenciado e desatualizado.

Dúvidas de sua completa inépcia para o tema?

Boa leitura:

Queiroz, Farinaldo da Silva; Detecção Direta e Indireta de Matéria Escura em Teorias de Gauge - tede.biblioteca.ufpb.br

Dica de “Web Quest”, mesmo em português:[ Detecção observacional de matéria escura ]

Poupa de MAIS vergonha.

Para aprender mais sobre sua ignorância, favor [ dark matter observational detection ]
2

Ainda insistindo que gravidade não pode formar estrelas?

Difícil entender que sua argumentação é simplesmente estúpida mesmo para uma Física que pode ser tratada com coisas que se aprende no secundário?

Então vamos às contas simples, caro senhor, pois é isso que você, lamentavelmente, no campo, onde é um nada, é.

F=(G*m1*m2)/(r^2) (Titio Newton, lembra?)

Coloque-se dois átomos de hidrogênio, numa distância do tamanho da órbita de Plutão.

m1=m2=1 grama / 6,022 x 10^23= 0,001/(6,022 x 10^23)=1.6605779e-27 kg

Uma importante observação, para o senhor que não parece “saber do riscado”. “e” aqui não é o número do titio poderoso Euler, e sim, uma potência de 10 na notação comumente usada no mundo da internet, especialmente.

m1*m2= 1.6605779e-27^2=2.757519e-54

E podemos até esquecer por hora as unidades, pois faremos tudo em kg e metros, sempre.

G - constante gravitacional, personagem perdidinho! - é igual a…

6,67408 × 10-11 m3 kg-1 s-2

Google resolve, para os fortes que sabem procurar. Piscadela, já que parece não saber nem isso.

A parte de cima da fração:

(6,67408e-11)*(2,757519e-54)=1.8403902e-64

O (dobro do raio) ao quadrado da órbita, digamos, média, é, aproximadamente:

((5906376272*1000) *2)^2=1.3954112e+26

Agravando a gravidade de Eberlin fig 1.png
Resolvendo a fração, tão simples:

(1.8403902e-64)/(1.3954112e+26)=1.3188874e-90 N


N é Newton, “SIU”, sabe, aquelas coisas que qualquer fulaninho de exatas tem de saber.

Essa é a força com que dois átomos de hidrogênio se atraem, mesmo quando distante de mais de 5 bilhões de km de distância.

Lembremo-nos:

MASSA ATRAI MASSA!

Nesse tamanho de letras, em negrito, em vermelho e com ponto de exclamação consegue entender?

Ou melhor, deixar de teimar (pois não é o que faz outra coisa).

Agora calculemos a aceleração, caro nefelibata em Física (pois é isso que você é no campo, onde se mostra um pobre coitado, coisa alguma além disso).

Recorramos novamente a Newton, o senhor poderoso de quem parece não ter a mínima intimidade.

F=m*a

Substituindo:

1.3188874e-90=1.6605779e-27*a .’. a=1.3188874e-90/1.6605779e-27

a=7.9423398e-64 m/s^2

Essa aceleração pode parecer pequena, mas infelizmente, segundo a segundo, fará os dois átomos de hidrogênio “caírem” para seu centro de massa (aquela coisa que o senhor parece nem ter ideia do que seja) pela seguinte equação simplificada, para velocidade inicial nula e medida arbitrária de uma posição inicia igual a zero, uma simples equação de queda livre:

x=(a*(t^2))/2

Substituindo:

(5906376272*1000)=(7.9423398e-64*(t^2))/2 .’. t=((5906376272*1000)/(7.9423398e-64)*2)^(½)

Perdão pela pressa, mas, complicado ou pelo menos sabe fazer o acima?

Não, não responda. Foi uma simples pergunta retórica.

Retomando...

t=((5906376272*1000)/(7.9423398e-64)*2)^(1/2)=1.2195548e+38 segundos.

Parece um tempo grande?

Vejamos:

(1.2195548e+38)/3600/24/365=3.8671829e+30 anos

Uau! Um tempo enorme, maior que a idade de nós, pobres “evolucionistas” para o próprio universo! O grande químico destruiu metade da Astrofísica….

Ops, não lhe demos qualquer alegria, nobre completo desreferenciado, pois eu fiz a coisa para dois átomos isolados, só para mostrar que mesmo com sua trôpega argumentação ridícula, ainda sim erra, ao dizer que não há ação alguma que faça os dois átomos tenderam ao seu centro de massa.

A questão simples é que a atração “global”, é a do sistema solar em sua principal e destacada massa, que é a do próprio Sol (que por sinal, é uma massa em termos estelares meio sem grandes importâncias, sendo usada no ramo como uma unidade útil, a “massa solar”), e temos estrelas e sistemas estelares de imensa maior massa, na escala de centenas de massas solares.

Assim, nobre atrapalhado sem sequer noções de outras implicações onde entram sistemas de multipartículas e muitos etcs, tem de se considerar m1, por exemplo, como sendo da escala de 1,9891 × 10e30 kg, o que acredito, vai descobrir que gera outras medidas de tempo, mesmo considerando o passado de qualquer sistema estelar e planetário totalmente homogêneo e sem “fluxos”, o que é, inclusive para qualquer observação do céu com telescópios, uma completa tolice desde o início do século XX, quando nem se entendiam os processos estelares no nível atômico (a Física do campo sequer existia).

Assim, se conseguir - o que duvido muito, faça as contas que são simples, e descubra sua completa ignorância e ridículo, ao saber que a velocidade de escape de uma massa da escala do Sol, “no seu raio de seu centro”, aquilo que se pode dizer grosseiramente que seja sua superfície é da ordem de 274,0 m/s^2.

Tanto, pimpolho completamente leigo em astronomia, que o centro de gravidade do Sol “segura” massas sem chance de escape do tamanho de Júpiter.

Destaquemos um ponto, pessoa que claramente não lê meia página sequer de divulgação no tema, que observamos, astronomicamente, sistemas estelares e planetários em seus diversos estágios de formação, em amostragem de centenas, pela Via Láctea a fora, pois o assunto é de Astronomia Intra-galática, e fortemente sustentado no básico por simples Física que é inteligível por secundaristas, coisa que claramente sequer você parece capaz de entender.

3

Relembremos:

“não entendeu aparentemente nada do que disse quanto a força "esférica"”

Mais uma vez, personagem, não invente termos. Esse termo não tem sequer sentido, pois a força gravitacional é “normal” a superfície, entendendo como “normal” aquela coisa que é perpendicular ao que seja um plano, mesmo que tal plano seja apenas tangente numa esfera, coisa que qualquer pedreiro com um prumo me parece capaz de entender, e ao que parece, em delírio, em distorção, você sequer é capaz de inventar, e quando vomita o termo, sequer é capaz de conseguir explicá-lo.

Obs.: Pode-se entender a força gravitacional também, para qualquer sistema, como radial ao centro de gravidade, na sua principal resultante.

www.ideiasnacaixa.com

Recomendo o Fundamentos da Física I - Halliday & Resnick, é o suficiente com meias dúzia de folhas para leigos no tema não emitirem bobagem que não dura meia dúzia de “pinceladas atômicas” numa lousa.

4

Relembremos novamente:

“os buracos negros”

Sujeitinho, preste atenção:

Sua argumentação com “buracos negros” já foi mostrada contraditória com sua própria tolice de “argumento”, acorde para a realidade e saia desse sonho infantil.

Vá lá na blogagem que nem entendeu e releia, parece que sequer percebeu o atropelamento.

Mas coloquemos algumas coisas bem simples:

Você não sabe o que é um raio de Schwarzschild, uma métrica de Kerr, o que seja uma matéria degenerada, um limite de Chandrasekhar, um limite de Tolman-Oppenheimer-Volkoff, etc!

Você não tem a menor base para discutir tais coisas, até pelo simples motivo que não parece saber que a questão de velocidade de escape de um corpo celeste de extrema massa já era tratado newtonianamente por John Michell em 1783.

Como você é um completo ignorante além de um conhecimento que sequer parece ser de “almanaque”, em típico Dunning-Kruger, jura para si próprio que pode tratar do problema, quando mostramos por números simples que sequer consegue tratar do mais básico.

Mas iremos adiante mostrando o completo nulidade que você é no campo. E será fácil, muito fácil, até pela sua verborreia que parece só mostrar desespero, mesmo que oculto.

“Coisa de engenheiro químico que fugiu das aulas de química acredito e agora se faz passar por um grande erudito em física e cosmologia a luz da química.”

O que “em Química”, que é ciência na qual nem interessa a gravidade em “campo amplo”, relaciona-se com as estrelas, onde sequer átomos existem?

Onde sequer existem moléculas para produzir qualquer reação química, e onde sequer podem-se formar moléculas, e ainda onde sequer existem átomos, tratando-se num “reino de plasma”, núcleos, inclusive em degradação gama e fluidos de elétrons?

Não sou eu, personagem patético, que sou um ”erudito” em Física.

É você que nela se mostra um nulidade, não sabendo - ou teimando - nem que “massa atrai massa”, e pouco interessa que trate-se de um gás ou plasma mesmo em alta temperatura e altíssima agitação, pois se a velocidade de escape é inferior a necessária para superar a aceleração gravitacional do centro de massa, ainda sim esse gás ou plasma  não escapará de uma determinada “esfera de atração” (um determinado raio a partir do centro de massa que anula velocidades abaixo de escape e propicia o retorno do material à sua “queda”).


mensageiroestelar.blogspot.com

Aliás, é isso, leigo completo, que é uma estrela, e é isso que é qualquer corpo celeste, mesmo quando se coloca outros triviais estados da matéria, e mesmo seus ridículos argumentos de “meteoros que colidem e destroem tudo”, argumentação de criança ranhenta, que sequer sabe ainda o que seja uma desaceleração inexorável por um campo gravitacional, e no seu caso, parece que sequer entendeu no secundário o que seja gravidade.


educacao.uol.com.br


E apedeuta no campo, não seja vergonhoso: Cosmologia, a ciência do objeto mais amplo que se pode tratar, nem precisa entrar no seu massacre, que pode jurar que seja uma discussão.[ Aos interessados e ao apedeuta no campo, ver ‘Uma nota adicional’ ]

Agora, os momentos mais divertidos:

“Um fiasco de refutação.”

Faço minhas suas palavras. A diferença é que não sou motivo de risos mesmo entre profissionais e especialistas em Física e Astrofísica, e você, é , e em quase todos os campos onde aparece com seu berreiro e choradeira.

“Se são esses meus debatedores melhor eu ir mesmo dormir, melhor, vou pescar.”

Idem, mas recomendo que vá, pois ao que parece, não consegue sequer entender de gravidade, o que se há de dizer adiante de Física Nuclear (a formação dos elementos mais pesados que lhe formam - compõe, personagem com dificuldades de entendimento, para não achar que houve redundância - mesmo quando afirma “ser feito do barro”, aquele seu mito da Idade do Bronze de povo analfabeto bastante infeliz de ser tratado como “história do mundo” atualmente e já há bastante tempo), Mecânica Quântica (necessária para entender porque até dois prótons colidem numa estrela e formam uma coleção de partículas que não estavam lá antes - imagem abaixo, personagem atrapalhado! ), Astrofísica que sequer tem mínimas condições de dominar pela péssima e limitadíssima formação em Mecânica dos Fluidos (onde eu tenho base que você parece nem ter Matemática para poder ter) e Termodinâmica (que sabemos que mesmo doutores em Química são meio limitados - idem ao anterior), e mais etcs que nem necessito colocar para que carregue em suas suadas costas já tão sofridas pelo vexame.

www.aldebaran.cz

Portanto, vai pescar, e deixe as maiores autoridades do campo até com simples e diretas observações tratarem do amplo e profundo tema, e poupe mesmo simples divulgadores do campo - como humildemente sou - de ter de lhe humilhar repetidas vezes em público.

Ou continue, só aumenta nossa já fama na fácil tarefa.

A partir desse ponto, mais pérolas que tem de ser cuidadosamente limpas, copiadas da sua “tão bem frequentada página” por aduladores igualmente infelizes, pois sinceramente, todos lá merecem.


“Sei lá. Com toda a disposição do mundo procurei entender o que ele escreveu pois se em algo prestasse eu consideraria. Mas o texto é em muitos trechos um amontoado de palavras sem nexo.”

Novamente, pessoa que parece necessitar de “ajuda profissional”, e não estou falando de simples Física newtoniana:

Ao sábio, meia palavra basta, ao tolo, todos os discursos não surtirão efeito.

Não tenho culpa que sequer os termos do campo (lembremos de “força esférica”) você, desreferenciado que é, conhece.

“Prefiro pensar que foi de propósito para confundir os leigos senão terei que duvidar da lucidez do autor.”

Após essa e mais algumas respostas, veremos quem se mostra lúcido, talvez antes sendo exposto facilmente apenas como ridículo.


“Ele acredita que estrelas se (auto) agregam sabe por que? Porque tem um montão de estrelas por aí. Então se tem então foi, entendeu?”

Releia acima, talvez perceba o tamanho de sua teimosia estúpida.

Mas aproveitemos essa sua frase, como mostramos amplamente, astronomicamente, e parece desconhecer o significado até desse termo, completamente sem nexo para citar um certo sujeito que entendia mais de gravidade até que o grande Newton:

Não há maior sinal de loucura do que fazer uma coisa repetidamente e esperar a cada vez um resultado diferente. - Albert Einstein

Expliquemos mais uma vez esse ponto, notório desinformado: temos observações visuais - releia o termo - da formação das estrelas e sistemas planetários, em diversas fases e escalas de massa, e com o crescimento dos telescópios tanto em número, resolução quanto diâmetro, mais e mais etapas do processo conhecemos. A questão não é de uma hipótese solta no espaço - aqui, uma ironia - mas de um conjunto significativamente grande de embasamento teórico que é sustentado por observação direta, e com levantamento que podemos dizer estatístico.

“E que ele foi formado do barro. Isso mesmo de barro cósmico a tal poeira estelar que formou a lama primordial tipo aquela de Mariana. Um discípulo de Sagan. Parei de comentar pois fui dormir. ..essa me deu sono.”

Desculpe, pobre senhor, é quase uma missão de um cruzado humilhá-lo em público, mostrar o completo palhaço - com todo perdão aos nobres artistas circenses - que é no que pretende discutir, muito longe de seus aminoácidos que sequer trata com catálise enantiosseletiva, em Bioquímica que nunca dominou, e nisso divulgar Ciência séria (e não existe outra, requentador do argumento morto e enterrado de Paley), inclusive, uma muito além de sua já mais que exposta incapacidade.

Bom sono, ou pescaria, talvez lá tenha alguma chance de bons resultados.


Uma nota adicional

Surgida com um personagem, menor que o defendeu (sabe-se lá como) numa rede social

A formação do universo não tem lhufas a ver com a questão onde o Eberlin, digamos, faz essa sujeira de bebê toda.


A formação do sistema solar é de uma geração de estrelas posterior à primordial (seguidamente, considerada pelos especialistas como sendo a terceira geração), e portanto, trata-se de processo de acreção sobre nuvens de poeira noutra fase de densidade e temperatura do universo, e numa fase em que ele se processa como vemos em Astronomia intra-galática, hoje, com retardo de "imagem" de apenas milhares de anos-luz (o tempo que leva o que ocorreu no sistema em observação para vemos num telescópio), o que representa um “passado” insignificante para os processos de acreção de estrelas e sistemas solares, só sendo realmente importante para o relativamente curto tempo que é o da estrela “acender”, iniciando suas reações e realmente se comportando como uma estrela.




bootblockbios.wordpress.com



Apêndices


1

Ou, estendendo o porrete para bater ainda mais.

Para que meus amigos físicos não digam que ando ficando frouxo.






Retomemos.

F=(G*m1*m2)/(r^2)

Coloque-se um átomo de hidrogênio e um centro de massa de um sistema de partículas com a massa do Sol numa distância do tamanho da órbita de Plutão.
Agravando a gravidade de Eberlin fig 2.png

Como já vimos:

m1=1.6605779e-27 kg

Como já citamos:

m2= 1,9891 × 10e30 kg

m1*m2= (1.6605779e-27)*(1.9891e30)=~ 3303.056


Com G 6,67408 × 10-11 m3 kg-1 s-2 , a parte de cima da fração:

(6.67408e-11)*(3303.056)=2.204486e-7

Novamente, pelo nosso tratamento didático da coisa o (dobro do raio) ao quadrado da órbita, digamos, média, é, aproximadamente:

((5906376272*1000) *2)^2=1.3954112e+26

Resolvendo a fração, como dizemos, tão simples:

(2.204486e-7)/(1.3954112e+26)=1.579811e-33 N

Percebamos a brutal mudança de escala da força envolvida, saindo de 10^-90 para 10^-33.


Essa passa a ser nesse caso a força com que um átomo de hidrogênio é atraído (e atrai) para o ( e o ) centro de massa, mesmo quando distante de mais de 5 bilhões de km de distância.

Agora calculemos a aceleração, recorrendo novamente a Newton.

F=m*a

Substituindo:

1.579811e-33=1.6605779e-27*a .’. a=1.579811e-33/1.6605779e-27

a=9.51362173e-7 m/s^2

Essa aceleração pode parecer pequena, mas infelizmente, segundo a segundo, fará o átomo de hidrogênio “cair” em direção ao centro de massa imensamente mais massivo, e novamente com a equação simplificada, mais uma vez com as considerações de velocidade inicial nula e medida arbitrária de uma posição inicia igual a zero, a simples equação de queda livre:

x=(a*(t^2))/2

Substituindo:

(5906376272*1000)=(9.51362173e-7*(t^2))/2 .’.

t=((5906376272*1000)/(9.51362173e-7)*2)^(1/2)=3523729914.97 segundos.

Vejamos se é um “tempo grande”:

t=(3523729914.97)/3600/24/365=~111.7 anos, menos que a vida de alguns seres humanos que habitam e já habitaram a Terra, aquilo que é uma fugaz centelha em se tratando de tempos astronômicos

Agora, vejamos um outro cálculo, e basta-nos a Wikipédia.

pt.wikipedia.org - Aceleração centrípeta


ac=(v^2)/r

Temos ‘esse’ v?

Sim, temos. Basta, aproximadamente, fazer a órbita de Plutão uma circunferência, e tomar essa trajetória no seu período (90613,305 dias). v = ( 5906376272*1000*2*3,14 ) / ( 90613,305*24*3600 ) = 4737.78 m/s

Levando esse valor para a equação da aceleração centrípeta:

ac=(4737.78^2)/(5906376272*1000)=~0.0000038 m/s^2


Note-se que a aceleração que mantém Plutão em sua órbita mostra-se bem maior que a que seria aplicada a um átomo de hidrogênio estático na mesma distância de um centro de massa como o Sol, mas tem-se de lembrar que Plutão - ao que me parece - está em movimento, e como todo corpo celeste, “sempre tentando escapar pela tangente”.

Se não estivesse nessa “centrifugação”, “cairia” em direção ao Sol, exatamente como o fazem átomos de hidrogênio que estão abaixo da velocidade de escape do sistema solar como um todo (tenho de destacar isso pois até o menor asteroide, até a poeira, até gases no que na verdade não é um vácuo “pesam” na questão).

Havendo uma nuvem, por mais dispersa que seja, a onipresente e inexoravelmente atuante gravidade não tardará a acrecer corpos, não há qualquer escape do processo, a não ser no caso de uma dispersão que seja da escala de aglomerados galáticos, onde a misteriosa (pois é) ação da gravidade nas grandes escalas e da aceleração pela hipótese, entre outras, da energia escura, sendo dominantes, causa ainda mais dispersão, e não acreção.


2


Vasto material em modelagem de formação de estrelas:

www.astro.ex.ac.uk - Animations

Aula sobre o tema:

STAR FORMATION RATES - observational overview - Ulrike Kuchner


Uma tese sobre a formação de estrelas massivas, ainda campo de difícil tratamento:

Heather Danielle Blythe Cooper; Observational Studies of Regions of Massive Star Formation  - inspirehep.net


Obs.: Estrelas massivas apresentam intensa produção de energia, campos gravitacionais elevado, o que torna o tratamento de como se dá sua formação muito mais complexo que das estrelas “triviais”.

Nossa divulgação no tema:

Formação de estrelas - Colapso de nuvem (molecular) - sites.google.com


Protoestrela - Scientia est potentia


Protoestrela II - Scientia est potentia